quinta-feira, 19 de agosto de 2010

POVO DE OGUM

O povo de Ogum, são guerreiros que vibram origináriamente só na vibração deste Orixá, diferente dos caboclos que fazem cruzamento como mesmo. São espíritos que tiveram na maioria sua ultima encarnação com guerreiros de algum povo, com os romanos, gregos, espartanos, turcos, a até guerreiros indígenas.







Esta linha vem em terra na maioria das vezes após um trabalho onde foi feito um assentamento e precisa de uma pressa para o resultado, ou para purificar o ambiente.





As entidades desta linha tem um comportamento parecido porém não igual o dos caboclos, falam pouco, pode-se dizer que quase não falam, utilizam espadas nas mãos para cortar qualquer energia negativa, teêm um postura bem ereta como um verdadeiro soldado, alguns utilizam capas e armaduras, escudos e capacetes, emquanto outros apenas uma flha de espada de São Jorge, nestes casos depende do terreiro e da entidade.Todos usam o nome com Ogum na frente pois é o patrono desta linha.

Nomes bem conhecidos das entidades desta linha: Ogum Beira-mar, Ogum Sete- Ondas, Ogum de Lei, Ogum Rompe-Mato, Ogum Yara, Ogum de Ronda, Ogum Megê, Ogum Narûe entre outros.

Boiadeiros




Os boiadeiros são entidades que em alguns terreiros são considerados uma divisão da linha dos baianos, mas aqui preferi diferenciar as duas linhas pois há alguma diferenças entre elas.







Esta linha pode-se dizer que é puramente brasileira e mosta mais uma vez a miscigenação do povo brsileiro e que na Umbanda não há preconceito. Estes espíritos tiveram a sua última passagem como mamelucos, ou seja filhos de negros com índios, suas vidas foram voltadas para o eriquecimento de nosso pais levando sua boiada de terra em terra.

Mas o que nos importa é espiritualmente o que são os Boiadeiros? São espíritos de grande força que serevem de "guarda" num rito mesmo que não esteja em terra, espiritualmente um boiadeiro sempre estará na porteira do terreiro, pois com a mesma força que leçacam bois, laçam os espíritos obsessores para que não atrapalhem as giras, diferente dos baianos o comportamento destas entidades são mais parecidos cm os caboclos. São também grandes dissipadores de energias negativas.





Alguns quando estão em terra usa laço e chapéu, nos terreirs que aceitm, bebem como os baianos.





Nomes coinhecidos desta linha: Capitão da Mata, Zé da Mata, Zé Mateiro, Laço de Fogo, Gentil Gentileiro, Sete laços entre outros.

Exu/ Pomba-Gira

Bem esta é a linha mais falada e mais distorcida da Umbanda, falar em Exu e Pomba-Gira, em primeiro lugar, é contra dizer algumas pessoas, não quero dizer que está é a verdade soberana, e sim no que acredito.






Exu é uma das linhas mais lindas e perigosas da Umbanda, pois são os grandes aferidores, isto é os grandes executores das leis divinas, como a lei de Xangô prega "Que deve paga, quem merce recebe" talvez por incompreensão das leis de Deus é que se disse que Exu é o diabo, mas digo ao contrario Exu é serventia de Deus com todos nós somos, mas algumas pessoas por não entenderem dua justiça o fizeram assim, pois como diz o ponto de Tranca-ruas " o que pra você está certo, pra Tranca-Ruas ta errado, e o que pra você está erado pra Tranca-Ruas está certo", este ponto é uma grande advertência pois quem manda é deus, mas quem faz cumprir é Exu.

Existem Exus comandados de vários Orixás, Mas Sete são os principais. Todos comandados pelo Exu Maioral: Seu Lucifér.Volto a dizer Exu não é o diabo, não tem chifre e nem pé de bode, isso foi pregado pelo catlicismo para denigrir a imagem deste potentoso ser de luz. Existem Exus das Almas que são apadrinhados por Omulu e Exus do Fogo, apadrinhados por Xangô.



Os sete principais Exus são:

Exu Sete Encruzilhadas- Energia de Oxalá

Exu Pomba-Gira- Energia de Iemanjá

Exu Tiriri- Energia de Ibeji

Exu Marabô- Energia de Oxossí

Exu Tranca-Ruas- Energia de Ogum

Exu Caveira- Energia de Omulu

Exu Gira-Mundo- Energia de Xangô







Todos os outros exus são comandados por estes sete, poba-gira é a mesma linha que exu, é apenas o feminino, como a cabocla na linha dos caboclos.





Outros nomes conhecido nesta linha são: Exu Meia-Noite, Veludo, Tata Caveira, Corcunda, Campina, Exu da Barra, Capa-preta, Sete Porteiras, Vulcão, João Caveira, Exu do Lodo, entre outros.





Pomba-Giras: Maria Padilha, Rosa Caveira, Pomba-Gira Rainha, Sete Saias, Rainha das Sete Encruzilhadas, Maria mulambo, Maria Quitéria entre outras.

Marinheiros


A linha dos marinheiros, é confundida as vezes com os baianos, mas seu trabalho é um pouco diferente. Os espíritos desta linha tiveram na maioria sua última encarnação como pessoa ligadas ao mar, marinheiros, carregadores e etc.


São chamados de marinnheiros pois como os boiadeiros são grandes descarregadores de energias levando para a purificação no mar todas as enrgias densas, alguns os chamam de "Exus do Mar" por terem seu tabalho e sua forma parecida com os Exus.



Nomes conhecidos nesta linha: Seu Capitão, Sete-marolas, Sete Ondas, Sete Mares, Capitão do Mar, Martim pescador entre outros.

Baianos

Os Baianos são a alegria da Umbanda, não há quem não goste desta gira e desta linha pois são as entidades que mais se assemlham conosco encarnados, pois são espíritos que sofreram as amargurás da fome, e do calor do sertão.






Nesta linha baixam espíritos que na maioria tiverão suas espiações no nordeste de nosso país, mas porque uma linha só para espíritos que encarnaram no nordeste?





Não é este o trabalho desta linha, a linha dos baianos é uma linha que serve como auxiliares dos Exus e Pomba-Giras, por tato não precisa necessariamente de ser nordestino para ser desta linha, mas a maioria é.


Os espíritos desta linha são brincalhões, divertidos, mas perigosos pois como eles mesmos dizem, o veneno do baiano não mata, mas pode deixar sofrendo, pois são os cumpridores da lei de Exu.


Um dos espíritos em conhecidos desta linha é Lampião que hoje tem sua própria falanje dentro desta linha.


Nomes conhecidos desta linha: Lampião, Zé Corisco, Zé Faísca, Zé Bento, Zé da Ronda, Zé Ferino, Severino, Zé Baiano, Zé do Coco, Zé Coquinho, Maria Bonita, Maria da Conceição, Maria das Graças, Severina do Coco entre outros.

A linha dos baianos abranje também a chamada linha do "povo da rua" são espíritos que tem omesmo trabalho dos baianos, muitos terreiros colocam essas entidades na mesma gira, outros preferem diferencia-las, não há nenhuma diferença latente a não ser que esses espíritos na maioria tiveram sua última encarnação como boêmios nos estados aqui do sudeste e são apadrinhados pelo seu Zé Pelintra.

Nomes conhecidos nesta linha: Zé Pelintra, Zé Navalha, Zé pinguinha, Maria Navalha, Maria da Rosa.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Nossas Queridas e Adoradas Pomba-Giras - Algumas Características


Hábitat: Encruzilhadas em forma de "T", Cemitério, Ambientes da Natureza



Imantação: Existem diversas, porém a mais comum é o Padé ou Ebó completo, normalmente à base de farinha de mandioca misturada ao Azeite de Dendê, ou Aniz.

Assuntos Relacionados: Poder terrestre, assuntos materiais

Flores: Rosas de diversas cores, principalmente vermelhas.

Banhos: Verbena (Pomba-Giras de encruzilhada)

Patchuli (Pomba-Giras de Calunga)

Parte do Corpo Afetada pela Vibração: Aparelho Digestivo





Aroma Principal:Verbena (Pomba-Giras de encruzilhada)

Patchuli (Pomba-Giras de Calunga)

Metais: Ferro, aço (Pomba-Giras de encruzilhada);

Mercúrio ( Pomba-Giras de Calunga)

Pedras: Ágata ( Pomba-Giras de encruzilhada)

Ônix ( Pomba-Giras de Calunga)

Sincretismo: Ñ há.

Atuação: Ajuda material.

Vibração: Proteção, guarda

Libação: Anis, Cidra e Licores Diversos

Homenagem a Pomba-Gira Cigana

(Representando todas as Pomba-Giras de Umbanda)





Cigana linda, que és dona da natureza, ardilosa no falar, de olhar penetrante que busca o interior de nossa alma: as diversas encarnações te levaram a conhecer os mistérios, a magia do mundo espiritual e, em tua evolução, procuras nos ajudar.

Quantos pedidos e clamores te fazem no dia-a-dia que, com o estalar dos dedos, qual castanhola harmonizada ou o tilintar de tuas moedas, atendes, dando solução para os problemas mais difíceis.

Rindo encantas, és atração mais forte que a própria luz. Em noites enluaradas, ao som mágico dos violinos, te apresentas em volta da fogueira brilhante, com a chama do amor e da verdade.

Em nossas mãos buscas, pelas linhas traçadas, desvendar o que o porvir nos assegura e, em tuas cartas, nos orientas no caminho a seguir; porém, quando a ti estamos ligados, repentinamente mudas de direção, esquecendo-te que és um oásis no deserto e por isso te pedimos: Cigana, deixa apenas por um momento de ser nômade e fica junto a nós.



Gira-Girê, Pomba-Gira

Nossos Queridos e Adorados Exus - Algumas Características

Hábitat: Encruzilhadas de Terra, Cemitério, Ambientes da Natureza

Imantação: Existem diversas, porém a mais comum é o Padé ou Ebó completo, normalmente à base de farinha de mandioca misturada ao Azeite de Dendê.

Libação: Aguardente, Rum, Wisque, Graspa.

Flores: Cravos diversos.

Sincretismo: Ñ há.

Banhos: Canela (exus de encuzilhada)

Cedro (exus de Calunga)

Atuação: Ajuda material.

Vibração: Proteção, guarda







Aroma Principal:Canela (exus de encruzilhada)

Cedro (exus de Calunga)

Metais: Ferro, aço (Exus das encruzilhadas);

Mercúrio ( Exus da Calunga)

Pedras: Ágata ( Exus das Encruzilhadas)

Ônix ( Exus da Calunga)

Aroma Principal:Canela (exus de encruzilhada)

Cedro (exus de Calunga)

Parte do Corpo Afetada pela Vibração: Pés e Mãos.


Homenagem ao Exu Veludo

(Representando todos os Exus de Umbanda)



Meu amigo, meu enigma, minha curiosidade!

Por vezes estamos num diálogo amistoso de verdadeiras descobertas; entretanto, um de nós é perdedor - eu.

Cavaleiro imperioso e requintado, te apresentas aos meus olhos, alegre, forte, másculo, com sorriso franco, sarcástico e, por vezes, com uma irônica maldade, rápida e sagaz.

Desvendas as misteriosas cortinas do mundo; és atuante em todas as situações. Tiraz de mim a inércia, o desânimo, e fazes com que eu veja o mundo, aqui deste lado da Terra, bem melhor.

Na presença de tua vibração, escuto as melodias tangerem até mesmo as cordas do meu coração; dás-me a energia para a luta e envolves-me em tua capa contra os perigosos inimigos. Com teu sabre, agilmente cortas os empecílhos; com tua sabedoria, ceifas minha ingenuidade.

Saravá, Exu Veludo!

Exús & Pomba-Giras






Na mística ironia do poder sacrílico de evocações, elegeram por errônea criação,e deram sabor proibitivo, as entidades que conhecemos como Exus e Pomba-Giras.

Se no temor que possa existir, dado por pessoas leigas, deixe agora nosso Povo em Evolução, que o conclame nesta pequena homenagem.



Larô Exus..., Gira-Girê Moças...



É mister se compreender, que são espíritos, buscando a elevação. Somente trabalhando e praticando o Bem, é que eles se elevam.



A Umbanda evolui e se apresenta culta, atual, superando os tabus e crendices que marcaram seus primórdios. Não mais se pode aceitar Exus e Pomba-Giras, com aspectos aterrorizantes, fantasmagóricos ou imorais, pelo contrário. E aí estão, os médiuns videntes a atestarem a presença desses Exus e Pomba-Giras.



Elas, se apresentam em trages Multi coloridos, podendo ser Ciganas de porte aristocrático, ou mulheres apenas comuns de porte vulgar. Dançarinas populares de Tabernas, enfim, amando a alegria e a noite.

Porque não chamá-las de "Espíritos Eternos das noites Felizes"?



E os Exus? Poderão ser os mais másculos homens, trazendo porém, em seu cavalheirismo, seu modo eloquente de falar, o encanto de conquistadores inconquistáveis. Que na passagem terrena, tenham sido músicos, poetas, pintores, e acima de tudo, Boêmios. Amantes da Liberdade.



Quem? Quem poderia agora, narrar o seu silêncio?

Nossos amigos em evolução, espíritos que, quando viveram na Terra, pertenceram a diversos povos e diferentes camadas sociais. A meu ver, portanto, não podem ser considerados exemplos de mau caráter ou de vulgaridade; também não devem ser confundidos com espíritos perturbadores, os infelizes quiumbas, que se encontram mergulhados na mais profunda negatividade. Exus e Pomba-Giras, ao contrário, são nossos amigos, dão-nos alento e proteção quando necessitamos de apoio espiritual e mesmo material

Exus e Pomba-Giras, têm uma função expecífica junto aos espíritos evoluidos, aos guias superiores, protegendo-nos e levando-nos a possíveis realizações. Com as maneiras alegres, calorosas e compreensivas que apresentam quando manifestadas, essas entidades permitem que nos afinemos melhor com elas, tendo-as como amigas que nos cercam e protegem.



A existência de determinados tabus, contra os Exus e Pomba-Giras, revela apenas, profunda ignorância espiritual: todos querem receber espíritos altamente evoluídos, que se apresentam como médicos famosos ou cientistas importantes; mas muitos se negam a incorporar um espírito de baixa vibração, mesmo que venha no pólo positivo, embora com isso estejam prejudicando a evolução dessas entidades.



Tabus e práticas, oriundas de um tempo, em que havia a concepção errônea de que Exu era o Demônio. Que só queria fazer ou trazer o Mal. Os médiuns que trabalhavam com Exus, eram considerados perigosos, e ninguém se atrevia a chegar perto deles ou a desagradá-los, com medo de represálias. Até hoje, apesar de toda a evolução espiritual da Umbanda, ainda encontramos um grande número de centros que não trabalham com Exu, pois ainda aceitam estas idéias errôneas. No entanto, na realidade, Exus e Pomba-Giras, são entidades que nos auxiliam, desmanchando e afastando os trabalhos realizados pelos quiumbas. Entidades que, em geral, não revelam sua antiga identidade por razões espirituais, pela oportunidade de evoluírem mais rapidamente.
As guias dos Exus e Pomba-Giras


Para os Exus e Pombagiras que atuam com falanges que dão preferência a trabalhos na Encruzilhada:

122 Contas ( 1 Vermelha seguida de 1 Preta).



Para os Exus e Pombagiras que atuam com falanges que dão preferência a trabalhos na Calunga:

122 Contas ( 1 Preta seguida de 1 Vermelha).



Para os Exus da Encruzilhada:

120 Contas ( 3 Vermelhas seguidas de 3 Pretas).



Para os Exus da Calunga:

120 Contas ( 3 Pretas seguidas de 3 Vermelhas).



Para as Pombagiras da Encruzilhada:

126 Contas ( 7 Vermelhas seguidas de 7 Pretas).



Para as Pombagiras da Calunga:

126 Contas ( 7 Pretas seguidas de 7 Vermelhas).

Homenagem a Ibeijada

"Nuvens abrindo-se qual cortinas de um palco, tocadas pelo vento, deixam transparecer o céu azul, nos mostrando uma encantadora cena: árvores como se fossem de um jardim do Paraíso, repletas de flores coloridas que o engalanam de festiva e feliz natureza.




Vê-se crianças alegres que brincam, cantam, pulam. Mais adiante, no lago de águas límpidas, navegam cisnes brancos que as mesmas conduzem, por rédeas doiradas, leves como suas plumas.



Em grupos diversos, espalham-se pelo jardim, umas a colherem flores, fazendo grinaldas para seus cabelos, ornamentando suas cabecinhas, louras e morenas.



Outras, porém, de petalas de rosas, cobrem o caminho aonde deverá passar, mais tarde, o Anjo Protetor, que numa visita diária, faz solene sua chegada.



Espalha bondade, ternura, dando confiança e amor; é o regente de todas elas. Por entre alas formadas com disciplina, segue um menino oriental, vestido de prata e azul turqueza, que de seu turíbulo, faz sair fumaça de perfumes enebriantes, elevando-se ao alto numa consagração. Logo a seguir, de par em par, meninos e meninas, a todos com água divina, asperge.



É nesta solenidade, de encantadora paz, que o céu torna-se róseo, dando ao crepúsculo o nome da "Hora da Ibeijada".



Mais tarde, porém, no fim dessa cena, fecha-se o palco com a cortina negra da noite, bordada de estrelas representativas, cuja a Via Láctea simboliza as Crianças do Astral.

Hábitat Jardim, praças floridas

Vibração Definição de situações

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Atuação Favorece uniões, casamentos etc..

Parte do Corpo Todo o corpo

Data Comemorativa 27 de Setembro

Dia da Semana Domingos

Essências Maçã, camomila, maçã-verde ( Ibeijada da Poeira )

Cores Rosa e Branco

Pedras Turmalina rosa .

Metal Prata, Ouro

Flores Todas as variedades de flores (rosas, tulipas, gerânios etc...)

Libação Água com açúcar

Imantação

Cuscuz, doces, balas, caramelos, etc....

Guias I) 134 contas - 67 rosas e 67 brancas, intercaladas, para a vibração de ibeiji do sexo masculino.

II) 134 contas - 67 brancas, seguidas de 67 rosas, para a vibração de ibeiji do sexo feminino.



Observação: No tocante a Ibeijada, apor-se-á mais uma conta, no fecho, totalizando, portanto, 135 contas, dependendo da Falange que acompanha o protetor.



Exemplo: Praia - Conta Azul clara

Mata - Verde

Poeira - Azul escuro

Cachoeira - Amarela, etc..

Pretos-velhos & Pretas-velhas

Hábitat Cemitério, Matagais


Vibração Segurança

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Atuação Ajuda em todos os setores

Parte do Corpo Todo o corpo

Data Comemorativa 13 de Maio

Dia da Semana Segundas Feiras

Essências Heliotrópio, Alecrim, Café ( P. Velhos)

Junquilho ( P. Velhas)

Cores Preto e Branco

Pedras Crisópraso, Opala, Jade.

Metal Antimônio, Níquel

Flores Margaridas brancas de todos os tipos, grandes e miudas

Banhos de descarrego Vários, sendo o principal feito com arruda, sal grosso, fumo de rolo picado e carvão ralado.

Libação O mais comum é o Café amargo (sem açucar)

Imantação

Rapadura, Fumo de rolo, agrião, feijão preto, mingau-das-almas.

Guias Para médiuns que tem um P.Velho como Guia:

128 contas ( sendo uma Preta seguida de uma Branca)

Para médiuns que tem uma P.Velha como Guia:

126 contas (sendo uma Branca seguida de uma Preta)

Os Pretos Velhos & As Pretas Velhas

O Povo da Linha das Almas
"Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste Preto Velho chorava. De seus olhos molhados, lágimas lhe desciam pela face e não sei porque as contei.. Foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei.




- Fala meu Preto Velho, diz a este teu filho, por que esternas assim, esta tão visível dor ?



- Estás vendo, filho, estas pessoas que entram e saem do terreiro? As lágimas que você contou, estão distribuídas a cada uma delas.



- A primeira lágrima foi dada aos indiferentes, que aqui vem em busca de distração. Que saem ironizando e criticando, por aquilo que suas mentes ofuscadas não puderam compreender.



- A segunda, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando. Sempre na expectativa de um milagre, que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos lhes negam.



- A terceira, aos maus. A aqueles que procuram a Umbanda em busca de vinganças, desejando prejudicar a um seu semelhante.



- A quarta, aos frios, aos calculistas. Aos que, ao saberem da existência de uma força espiritual, procuram beneficiar-se dela, a qualquer preço, mas não conhecem a palavra gratidão e nem a Caridade.



- A quinta lágima, vê como chega suave? Ela tem o riso, do elogio e da flor dos lábios. Mas se olhares bem, no seu semblante, verás escrito: 'Creio na Umbanda. Creio nos teus Caboclos, nos teus Velhos, e no teu Zâmbi, mas somente se vencerem no meu caso ou me curarem disso ou daquilo'.



- A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Terreiro em Terreiro, sem acreditar em nada, buscando aconchegos e conchavos. Mas em seus olhos revelam um interesse diferente.



- A sétima filho, notas como foi grande ? Notou como deslizou pesada ? Foi a última lágrima. Aquela que vive nos 'Olhos' de todos os Orixás e de todas as entidades. Fiz doação desta, aos Médiuns. Aos que só aparecem no Terreiro em dia de festa. Aos que esquecem de suas obrigações. Aos que esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade, tantas 'crianças' precisando de amparo. Da mesma caridade e do mesmo apoio que eles próprios, um dia aqui vieram buscar.



Assim, filho meu, foi para esses todos que vistes cair, uma a uma, AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO.
É interessante observar, entretanto, que nem todo Preto-Velho ou Preta-Velha na Umbanda, foi realmente um escravo(a) em sua última encarnação. Em alguns casos, esses espíritos nem encarnaram naquela forma ou naquela época. Porém, assumem aquela identidade apenas para um melhor diálogo. Para uma melhor comunicação, com aqueles que os procuram em busca de uma ajuda espiritual.

Algumas caracteristicas da Vibração dos Caboclos e Caboclas






Hábitat Normalmente Matas Altas, Coqueiros, Eucaliptos, etc..

Vibração Ajuda espiritual e material

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Atuação Ajuda em todos os campos

Parte do Corpo Todo o corpo

Essências Eucalipto, Girassol ( P/ Caboclos)

Pinho, Bálsamo-de-tolu ( P/ Caboclas)

Cores Vermelho, Verde e Branco

Pedras Quartzo Verde-escuro.

Metal Ferro, Aço, Manganês, Zinco

Flores Girasol, Flor de Ipê, etc..

Banhos de descarrego Essência de Eucalipto

Libação Água com Mel

Imantação Predomina a espiga de Milho

Guias Para médiuns que tem um Caboclo como Guia:

117 contas ( alternando 3 vermelhas, 3 Verdes e 3 Brancas)

Para médiuns que tem uma Caboclo como Guia:

126 contas ( alternando 7 Brancas, 7 Vermelhas e 7 Verdes)

Os Caboclos & Caboclas

Originalmente, a palavra Caboclo significa mestiço de Branco com Índio mas, na percepção umbandista, refere-se aos indígenas que em épocas remotas habitaram diversas partes do planeta, como civilizações aparentemente primitivas, mas na realidade de grande sabedoria. Espíritos que, embora em sua encarnações tenham vivido em outros países, identificam-se espiritualmente na vibração dos Caboclos, como por exemplo, os índios Americanos, os Astecas, os Maias, os Incas e demais indígenas que povoaram a América do Sul.


Falar em Caboclos na Umbanda, é fazer menção a todos eles que, com denominações diversas, atuam em nossos terreiros e que, com humildade, como muito bem recomenda a espiritualidade, omitem detalhes referentes às suas vidas quando encarnados.

Na Umbanda, os Caboclos constituem uma falange e, como tal, penetram em todas as linhas, atuando em diversas virações. Entretanto, cada um deles tem uma vibração originária, que pode ser ou não aquela em que ele atua.

Antigamente existia a concepção de que todo Caboclo seria um Oxóssi, ou seja, viria sob a vibração deste Orixá. Porêm em nossa percepção, compreendemos que Caboclos diferentes, possuem Vibrações Originais Diferentes, podendo se apresentar sob a Vibração de Ogum, de Xangô, de Oxóssi ou Omulu. Já as Caboclas, podem se apresentar sob as Vibrações de Iemanjá, de Oxum, de Iansã ou de Nanã.

Não há necessidade da Vibração do Caboclo-guia, coincidir com a do Orixá dono da coroa do médium: o guia pode ser, por exemplo, de Ogum, e atuar em um sensitivo que é filho de Oxóssi; apenas neste caso, a entidade, embora sendo de Ogum, assimilará a vibração de Oxóssi.

Embora existam diferenças entre os nomes encontrados por diferentes pesquisadores para as entidades, em relação as suas Vibrações Originais, apresentamos a seguir uma relação que nos parece a mais próxima de uma realidade:





Caboclos de Ogum:



Águia Branca, Águia Dourada, Águia Solitária, Araribóia, Beira-Mar, Caboclo da Mata, Icaraí, Caiçaras Guaraci, Ipojucan, Itapoã, Jaguaré, Rompe-mato, Rompe-nuvem, Sete Matas, Sete Ondas, Tamoio, Tabajara, Tupuruplata, Ubirajara, Rompe-Ferro, Rompe-Aço





Caboclos de Xangô:



Araúna, Cajá, Caramuru, Cobra Coral, Caboclo do Sol, Girassol, Guaraná, Guará, Goitacaz, Jupará, Janguar, Rompe-Serra, Sete Caminhos, Sete Cachoeiras, Sete Montanhas, Sete Estrelas, Sete Luas, Tupi, Treme-Terra, Sultão das Matas, Cachoeirinha, Mirim, Urubatão da Guia, Urubatão, Ubiratan, Cholapur.





Caboclos de Oxóssi:



Caboclo da Lua, Arruda, Aimoré, Boiadeiro, Ubá, Caçador, Arapuí, Japiassu, Junco Verde, Javari, Mata Virgem, Pena Branca, Pena Dourada, Pena Verde, Pena Azul, Rompe-folha, Rei da Mata, Guarani, Sete Flechas, Flecheiro, Folha Verde,, Tupinambá, Tupaíba, Tupiara, Tapuia, Serra Azul, Paraguassu, Sete Encruzilhadas.





Caboclos de Omulu:



Arranca-Toco, Acuré, Aimbiré, Bugre, Guiné, Gira-Mundo, Iucatan, Jupuri, Uiratan, Alho-d'água, Pedra Branca, Pedra Preta, Laçador, Roxo, Grajaúna, Bacuí, Piraí, Suri, Serra Verde, Serra Negra, Tira-teima, Seta-Águias, Tibiriçá, Vira-Mundo, Ventania.





Caboclas de Iansã:



Bartira, Jussara, Jurema, Japotira, Maíra, Ivotice, Valquíria, Raio de Luz, Palina, Poti, Talina, Potira





Caboclas de Iemanjá:



Diloé, Cabocla da Praia, Estrela d'Alva, Guaraciaba, Janaína, Jandira, Jacira, Jaci, Sete Ondas, Sol Nascente





Caboclas de Oxum:



Iracema, Imaiá Jaceguaia, Juruema, Juruena, Jupira, Jandaia, Araguaia, Estrela da Manhã, Tunué, Mirini, Suê





Caboclas de Nanã:



Assucena, Inaíra, Juçanã, Janira, Juraci, Jutira, Luana, Muraquitan, Sumarajé, Xista, Paraquassu





Caboclinhos da Ibeijada:



Nesta querida falange, encontramos os Caboclinhos e Caboclinhas do Mato que se manifestam em sua forma indígena.

As Entidades na Umbanda

Mensageiros divinos, ordenanças do Pai Maior.


São nossos Guias e Orientadores.

Companheiros astrais, que buscam nos guardar, proteger e intuir. Nos auxiliar, para que, melhor possamos percorrer nossa própria jornada evolutiva.

Quão bom seria, se conseguimos senti-los, ouvi-los e compreende-los, sem as negativas interferências de nossos próprios interesses mundanos....



Saravá Umbanda

Salve Todo o Povo da Aruanda...









































Entidade é o nome dado a todos os espíritos que estão em uma faixa de vibração astral, boa para o trabalho na Umbanda. Conforme seu grau de evolução espiritual, esses espíritos são levados a fazer parte de uma falange (agrupamento de espíritos), a fim de atuarem, aprenderem e evoluírem espiritualmente. Lá eles permanecem até a possível volta para uma reencarnação ou a evolução para um plano espiritual superior.







Falange é um agrupamento de mais de 400 mil espíritos, que atuam em um determinado plano espiritual, ou seja, em uma determinada faixa de vibração.



Existem entidades de Alta, Regular e Baixa, faixa vibratória, e por isso elas se dividem em vários grupos: Falangeiros de Orixá, Caboclos, Pretos Velhos, Exus, Pomba-Giras, Ibeijadas e demais entidades que atuam de formas diversas. Cada falange recebe o nome de seu chefe e cada espírito dentro desta falange, atende por este mesmo nome.



Quando um médium trabalha com uma determinada entidade, ele não trabalha com um único espírito. O que ocorre é que todos os espíritos que constituem aquela determinada falange, têm uma única tônica de vibração com a qual penetram na faixa vibratória do médium, à razão de um por segundo, mantendo assim a sintonia durante todo o período que dura uma comunicação. Em outras palavras, os espíritos não trabalham isoladamente, mas "em falange", todos numa única vibração.



Embora não seja muito comum, é possivel acontecer que um mesmo espírito, embora seja uma só vibração, venha em diversas falanges, com diferentes nomes, conforme sua missão espiritual. Um espírito de certo grau de evolução pode se desdobrar na vibração, ou seja, aumentá-la ou diminuí-la, obviamente que dentro de um certo limite preestabelecido. Desta forma, essa entidade pode se apresentar ora numa faixa, ora em outra. Por exemplo: Se ela atua normalmente sob a linha do Oriente, pode num desdobramento de vibração, apresentar-se na forma de um caboclo, embora conserve também suas características essenciais.





Necessário também é, compreender-se à diferença entre hierarquia terrena e evolução espiritual. Algumas pessoas pensam que a posição hierárquica de uma entidade corresponde à sua posição na vida física anterior. Isto não corresponde à verdade porque as falanges não se agrupam conforme as raças ou costumes da vida terrena, mas sim de acordo com o grau de evolução espiritual e afinidade vibratória.



Desta forma, um espírito pode se apresentar, por exemplo, como um caboclo, apenas para ter um melhor acesso a um médium e a seus consulentes.